1) O documento discute a evolução das políticas públicas de educação ambiental no Brasil, com foco na Política Nacional de Educação Ambiental (PONEA).
2) A PONEA foi criticada por ter sido decretada de forma autoritária sem consulta à comunidade de educadores ambientais.
3) A regulamentação recente da PONEA estabeleceu um Conselho Gestor e Comitê Assessor, porém sem representação adequada dos educadores ambientais.
O documento discute a história e importância da educação ambiental. Começou como um movimento na década de 1960 e 1970 e foi reconhecido mundialmente nas conferências da ONU sobre o meio ambiente em 1972 e 1992. A lei brasileira de 1999 tornou a educação ambiental obrigatória nas escolas e comunidades. Um programa efetivo de educação ambiental requer conhecimento dos problemas e contexto locais.
Este documento analisa o Plano Nacional de Educação (PNE) aprovado no Brasil em 2001. Discute as duas propostas iniciais para o PNE, uma do governo e outra da sociedade civil, e busca entender as origens e pressupostos de cada proposta através de uma análise política e exploratória.
A nova lei da educação_LDB trajetoria, limtes e perspectivasSolange Soares
Este documento discute as políticas públicas para a educação no Brasil e as formas de intervenção do Estado no sistema educacional. Apresenta a trajetória da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) no Congresso Nacional entre 1988 e 1996, destacando os principais autores e projetos envolvidos em sua formulação. Também aborda o papel do discurso pedagógico na identificação das intenções das reformas educacionais e a primazia da adaptação sobre a emancipação na formação humana promovida pela escola.
Das políticas de governo à politica de estado reflexões sobre a atual agenda ...pedagogiaveracruz
Este documento discute as políticas educacionais brasileiras atuais e analisa o contexto que levou à Conferência Nacional de Educação. A principal proposta da conferência foi a criação de um Sistema Nacional de Educação. No entanto, o projeto de lei para o novo Plano Nacional de Educação não incluiu esse sistema, demonstrando uma contradição.
O documento apresenta uma monografia sobre a eficácia do termo de ajustamento de conduta no âmbito do inquérito civil como instrumento extrajudicial do Ministério Público para proteção do meio ambiente. A monografia analisa o termo de ajustamento de conduta, sua natureza jurídica e eficácia na tutela ambiental, concluindo que ele é um meio alternativo e eficaz para prevenção e proteção do meio ambiente sem necessidade de judicialização, sendo mais célere que os meios judiciais.
Este documento discute os princípios que regem o direito ambiental brasileiro, incluindo:
1) O princípio da ubiquidade, que reconhece que a proteção ambiental requer cooperação global devido à onipresença dos recursos naturais;
2) O princípio do desenvolvimento sustentável, que busca compatibilizar o desenvolvimento econômico e social com a proteção ambiental para as gerações atuais e futuras;
3) O princípio do poluidor-pagador, onde os responsáveis pela poluição são responsáveis pelos
Política Estadual de EA - lei 3.325_1999Fabio Alves
Esta lei estabelece a Política Estadual de Educação Ambiental no estado do Rio de Janeiro, definindo seus objetivos, princípios e linhas de atuação. A lei cria um programa estadual de educação ambiental e determina que a educação ambiental deve estar presente em todos os níveis e modalidades do ensino formal e não-formal.
Pnea - Política Nacional de Educação AmbientalFabio Alves
Este decreto regulamenta a Política Nacional de Educação Ambiental no Brasil, criando um órgão gestor formado pelos Ministérios do Meio Ambiente e da Educação para coordenar a política. Ele também estabelece diretrizes para a implementação de programas de educação ambiental em todos os níveis educacionais e setores da sociedade.
O documento discute a história e importância da educação ambiental. Começou como um movimento na década de 1960 e 1970 e foi reconhecido mundialmente nas conferências da ONU sobre o meio ambiente em 1972 e 1992. A lei brasileira de 1999 tornou a educação ambiental obrigatória nas escolas e comunidades. Um programa efetivo de educação ambiental requer conhecimento dos problemas e contexto locais.
Este documento analisa o Plano Nacional de Educação (PNE) aprovado no Brasil em 2001. Discute as duas propostas iniciais para o PNE, uma do governo e outra da sociedade civil, e busca entender as origens e pressupostos de cada proposta através de uma análise política e exploratória.
A nova lei da educação_LDB trajetoria, limtes e perspectivasSolange Soares
Este documento discute as políticas públicas para a educação no Brasil e as formas de intervenção do Estado no sistema educacional. Apresenta a trajetória da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) no Congresso Nacional entre 1988 e 1996, destacando os principais autores e projetos envolvidos em sua formulação. Também aborda o papel do discurso pedagógico na identificação das intenções das reformas educacionais e a primazia da adaptação sobre a emancipação na formação humana promovida pela escola.
Das políticas de governo à politica de estado reflexões sobre a atual agenda ...pedagogiaveracruz
Este documento discute as políticas educacionais brasileiras atuais e analisa o contexto que levou à Conferência Nacional de Educação. A principal proposta da conferência foi a criação de um Sistema Nacional de Educação. No entanto, o projeto de lei para o novo Plano Nacional de Educação não incluiu esse sistema, demonstrando uma contradição.
O documento apresenta uma monografia sobre a eficácia do termo de ajustamento de conduta no âmbito do inquérito civil como instrumento extrajudicial do Ministério Público para proteção do meio ambiente. A monografia analisa o termo de ajustamento de conduta, sua natureza jurídica e eficácia na tutela ambiental, concluindo que ele é um meio alternativo e eficaz para prevenção e proteção do meio ambiente sem necessidade de judicialização, sendo mais célere que os meios judiciais.
Este documento discute os princípios que regem o direito ambiental brasileiro, incluindo:
1) O princípio da ubiquidade, que reconhece que a proteção ambiental requer cooperação global devido à onipresença dos recursos naturais;
2) O princípio do desenvolvimento sustentável, que busca compatibilizar o desenvolvimento econômico e social com a proteção ambiental para as gerações atuais e futuras;
3) O princípio do poluidor-pagador, onde os responsáveis pela poluição são responsáveis pelos
Política Estadual de EA - lei 3.325_1999Fabio Alves
Esta lei estabelece a Política Estadual de Educação Ambiental no estado do Rio de Janeiro, definindo seus objetivos, princípios e linhas de atuação. A lei cria um programa estadual de educação ambiental e determina que a educação ambiental deve estar presente em todos os níveis e modalidades do ensino formal e não-formal.
Pnea - Política Nacional de Educação AmbientalFabio Alves
Este decreto regulamenta a Política Nacional de Educação Ambiental no Brasil, criando um órgão gestor formado pelos Ministérios do Meio Ambiente e da Educação para coordenar a política. Ele também estabelece diretrizes para a implementação de programas de educação ambiental em todos os níveis educacionais e setores da sociedade.
O PAPEL DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA PROTEÇÃO DOS SERESfernandameneguzzo
1. O documento discute o papel da educação ambiental na proteção dos seres vivos e recursos naturais através da consciência ecológica e cidadania ambiental.
2. A educação ambiental teve avanços nas últimas décadas, mas ainda depende muito das políticas públicas que sofrem descontinuidade entre governos, afetando a educação ambiental escolar.
3. É necessário fortalecer a educação ambiental tanto formal quanto não-formal para que haja mudanças reais de comportamento da sociedade
Este documento descreve a trajetória da educação ambiental no Brasil e no Ministério da Educação de 1999 a 2002. A educação ambiental surgiu na década de 1960 como estratégia para conscientização ambiental e foi institucionalizada nas políticas educacionais após conferências internacionais na década de 1970. No período analisado, o Ministério da Educação propôs a institucionalização da educação ambiental no ensino fundamental brasileiro por meio do programa de formação continuada Parâmetros em Ação – Meio Ambiente na
Este documento discute os princípios que regem o direito ambiental brasileiro, incluindo:
1) O princípio da ubiquidade, que reconhece que a proteção ambiental requer cooperação global devido à onipresença dos recursos naturais;
2) O princípio do desenvolvimento sustentável, que busca compatibilizar o desenvolvimento econômico e social com a proteção ambiental para as gerações atuais e futuras;
3) O princípio do poluidor-pagador, onde os responsáveis pela poluição arcam com os cust
Neste capítulo são apresentados os principais conceitos de Estado, poder e política. Segundo as correntes liberal e marxista, o Estado surgiu com a divisão social do trabalho e é a instituição que detém o monopólio do uso da força, exercendo funções atribuídas pelas classes dominantes. Já o poder político é a forma pela qual a classe dominante garante seus interesses. A política surge dos conflitos entre classes e é mediada pelo Estado.
Programa Nacional de Educação AmbientalFabio Alves
Este documento apresenta as diretrizes e princípios do Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA) no Brasil, definindo seus objetivos, linhas de ação e estrutura organizacional. O ProNEA tem como missão promover a educação ambiental para apoiar a transição para sociedades sustentáveis através de mudanças culturais e empoderamento social. Seu desenvolvimento se baseia nos antecedentes da educação ambiental no país e no Tratado de Educação Ambiental assinado na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Amb
O documento propõe 14 medidas para ampliar o mercado de trabalho do sociólogo no Brasil, incluindo reforma curricular, criação de conselho profissional e fortalecimento de sindicatos, difusão do código de ética, valorização da profissão e criação de portal da sociologia.
Este documento resume um artigo da Revista Eletrônica de Mestrado em Educação Ambiental de 2007. O artigo discute as tensões dentro do campo da Educação Ambiental no Brasil, notando diferentes abordagens que geraram antagonismos. O autor incentiva um debate entre as correntes da Educação Ambiental brasileira para lidar com essas questões e estabelecer novas estratégias.
Este documento resume um artigo da Revista Eletrônica de Mestrado em Educação Ambiental de 2007. O artigo discute as tensões dentro do campo da Educação Ambiental no Brasil, notando diferentes abordagens que geraram antagonismos. O autor incentiva um debate entre as correntes da Educação Ambiental brasileira para lidar com essas questões e estabelecer novas estratégias.
O documento discute conceitos pedagógicos, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Apresenta questões sobre esses temas e discute a educação infantil de acordo com a LDB.
1) A educação ambiental nas escolas busca conscientizar os alunos sobre os impactos dos resíduos sólidos não reciclados no meio ambiente através de atividades pedagógicas.
2) Existe a necessidade de identificar os principais postulados da educação ambiental para aplicá-los na escola de forma a ajudar a combater a degradação ambiental.
3) A criação de uma "escola ecologicamente sustentável" é apontada como possibilidade para não desrespeitar a natureza e conscientizar os al
Revendo o plano nacional de educação proposta da sociedade brasileirapedagogiaveracruz
O documento analisa o papel do Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública (FNDEP) na elaboração do Plano Nacional de Educação - Proposta da Sociedade Brasileira entre 1996-1997. O FNDEP reuniu diversas entidades da sociedade civil e promoveu amplo debate nacional para desenvolver uma proposta alternativa às políticas educacionais do governo da época. A proposta defendia os princípios de educação pública, gratuita e de qualidade para todos. O documento reflete sobre a importância desse processo participativo e suas contribuições para o
Este documento discute a gestão ambiental no estado do Pará, abordando sua evolução desde a década de 1950 até os dias atuais. A gestão ambiental passou por um processo de descentralização com a municipalização da gestão e a criação do Sistema Nacional do Meio Ambiente. Atualmente, os municípios desempenham um papel importante na gestão ambiental local de acordo com suas competências constitucionais.
Proposta de diretrizes curriculares nacionais para a educacao ambientalAlessandra Chacon
1. O documento propõe diretrizes curriculares nacionais para a educação ambiental nos níveis e modalidades de ensino brasileiros.
2. A proposta destaca a importância da educação ambiental para a formação do cidadão e a necessidade de incorporar os princípios e objetivos da política nacional de educação ambiental nas diretrizes curriculares.
3. Faz um breve histórico da educação ambiental no Brasil e no mundo, citando documentos e conferências internacionais que influenciaram o desenvolvimento da educação ambiental no
Breve Histórico da educação ambiental históricozetinha
O documento discute brevemente a história da Educação Ambiental no Brasil, desde a Conferência de Estocolmo em 1972 até as políticas implementadas no século 21. A educação ambiental emergiu da necessidade de solucionar problemas ambientais causados pelo desenvolvimento econômico insustentável. Leis e conferências internacionais influenciaram as políticas públicas brasileiras sobre o assunto ao longo dos anos.
Este documento apresenta um estudo sobre a Educação Ambiental Empresarial no sudeste do Brasil. O objetivo foi avaliar se as práticas das empresas aderem ao conceito de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis. Os resultados mostraram que a maioria das empresas se limita a ações de gestão de recursos, sem capacitar os indivíduos para solução de problemas socioambientais. Apenas uma empresa apresentou práticas alinhadas com os princípios de uma Educação Ambiental de qualidade.
Documento por um plano naiconal de educação 2011 2020pedagogiaveracruz
O documento discute a proposta de Plano Nacional de Educação (PNE) 2011-2020 do governo federal. A ANPEd (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação) analisou a proposta e identificou problemas, como a falta de organicidade entre as metas e estratégias. A ANPEd contribuiu com sugestões para melhorar o PNE com base em debates entre seus membros e considerando a produção científica na área de educação. O objetivo é aprovar um PNE que atenda aos anseios da sociedade brasile
Este documento discute a educação ambiental no Brasil e em universidades. Ele descreve os princípios da educação ambiental estabelecidos na Declaração de Estocolmo de 1972 e a Conferência de Tbilisi de 1977. Também discute os desafios de implementar a educação ambiental no Brasil e o papel das universidades em promover a pesquisa interdisciplinar e formar profissionais para lidar com questões ambientais.
1) O documento descreve um trabalho realizado por estudantes da Faculdade Adventista Paranaense sobre a Obra de Assistência Social Papa João XXIII em Floresta-PR.
2) A Obra oferece atividades socioeducativas para crianças carentes e os estudantes visitaram a entidade para conhecer sua estrutura e identificar formas de ajudá-la.
3) Os estudantes decidiram realizar uma arrecadação de alimentos para ajudar a Obra.
Este documento discute a contribuição da academia para a educação ambiental empresarial no Brasil. A academia pode ajudar avaliando a qualidade conceitual dos programas de educação ambiental das empresas e capacitando profissionais com referenciais teóricos críticos e transformadores para implementar programas de alta qualidade. No entanto, as empresas geralmente limitam suas ações a treinamentos superficiais e atividades pontuais sem um conceito sólido de meio ambiente.
A contribuição da academia na eaeb 27 29 10 ii seaerjAlexandrePedrini
Este documento discute a contribuição da academia para a educação ambiental empresarial no Brasil. A academia pode ajudar avaliando a qualidade conceitual dos programas de educação ambiental das empresas e capacitando profissionais com referenciais teóricos críticos e transformadores. No entanto, as empresas geralmente limitam suas ações a treinamentos ambientais ou atividades superficiais, sem adotar conceitos avançados de educação ambiental.
Este documento apresenta os resultados de uma pesquisa sobre as percepções de pessoas envolvidas com o ecoturismo marinho em Armação de Búzios sobre meio ambiente e ambiente marinho. Foram aplicados questionários com 78 respondentes, que mostraram concepções limitadas sobre ambiente marinho. Recomenda-se programas de educação ambiental para melhorar a compreensão sobre esses temas.
Este documento discute o planejamento e uso de trilhas marinhas no Brasil para fins de educação ambiental e ecoturismo. Apresenta dois estudos de caso sobre (1) planejamento participativo para criação de trilhas marinhas e (2) monitoramento de impactos causados por banhistas em trilhas marinhas. Defende que trilhas marinhas bem planejadas podem ser uma ferramenta importante para educação ambiental e turismo sustentável em áreas protegidas costeiras.
O PAPEL DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA PROTEÇÃO DOS SERESfernandameneguzzo
1. O documento discute o papel da educação ambiental na proteção dos seres vivos e recursos naturais através da consciência ecológica e cidadania ambiental.
2. A educação ambiental teve avanços nas últimas décadas, mas ainda depende muito das políticas públicas que sofrem descontinuidade entre governos, afetando a educação ambiental escolar.
3. É necessário fortalecer a educação ambiental tanto formal quanto não-formal para que haja mudanças reais de comportamento da sociedade
Este documento descreve a trajetória da educação ambiental no Brasil e no Ministério da Educação de 1999 a 2002. A educação ambiental surgiu na década de 1960 como estratégia para conscientização ambiental e foi institucionalizada nas políticas educacionais após conferências internacionais na década de 1970. No período analisado, o Ministério da Educação propôs a institucionalização da educação ambiental no ensino fundamental brasileiro por meio do programa de formação continuada Parâmetros em Ação – Meio Ambiente na
Este documento discute os princípios que regem o direito ambiental brasileiro, incluindo:
1) O princípio da ubiquidade, que reconhece que a proteção ambiental requer cooperação global devido à onipresença dos recursos naturais;
2) O princípio do desenvolvimento sustentável, que busca compatibilizar o desenvolvimento econômico e social com a proteção ambiental para as gerações atuais e futuras;
3) O princípio do poluidor-pagador, onde os responsáveis pela poluição arcam com os cust
Neste capítulo são apresentados os principais conceitos de Estado, poder e política. Segundo as correntes liberal e marxista, o Estado surgiu com a divisão social do trabalho e é a instituição que detém o monopólio do uso da força, exercendo funções atribuídas pelas classes dominantes. Já o poder político é a forma pela qual a classe dominante garante seus interesses. A política surge dos conflitos entre classes e é mediada pelo Estado.
Programa Nacional de Educação AmbientalFabio Alves
Este documento apresenta as diretrizes e princípios do Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA) no Brasil, definindo seus objetivos, linhas de ação e estrutura organizacional. O ProNEA tem como missão promover a educação ambiental para apoiar a transição para sociedades sustentáveis através de mudanças culturais e empoderamento social. Seu desenvolvimento se baseia nos antecedentes da educação ambiental no país e no Tratado de Educação Ambiental assinado na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Amb
O documento propõe 14 medidas para ampliar o mercado de trabalho do sociólogo no Brasil, incluindo reforma curricular, criação de conselho profissional e fortalecimento de sindicatos, difusão do código de ética, valorização da profissão e criação de portal da sociologia.
Este documento resume um artigo da Revista Eletrônica de Mestrado em Educação Ambiental de 2007. O artigo discute as tensões dentro do campo da Educação Ambiental no Brasil, notando diferentes abordagens que geraram antagonismos. O autor incentiva um debate entre as correntes da Educação Ambiental brasileira para lidar com essas questões e estabelecer novas estratégias.
Este documento resume um artigo da Revista Eletrônica de Mestrado em Educação Ambiental de 2007. O artigo discute as tensões dentro do campo da Educação Ambiental no Brasil, notando diferentes abordagens que geraram antagonismos. O autor incentiva um debate entre as correntes da Educação Ambiental brasileira para lidar com essas questões e estabelecer novas estratégias.
O documento discute conceitos pedagógicos, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Apresenta questões sobre esses temas e discute a educação infantil de acordo com a LDB.
1) A educação ambiental nas escolas busca conscientizar os alunos sobre os impactos dos resíduos sólidos não reciclados no meio ambiente através de atividades pedagógicas.
2) Existe a necessidade de identificar os principais postulados da educação ambiental para aplicá-los na escola de forma a ajudar a combater a degradação ambiental.
3) A criação de uma "escola ecologicamente sustentável" é apontada como possibilidade para não desrespeitar a natureza e conscientizar os al
Revendo o plano nacional de educação proposta da sociedade brasileirapedagogiaveracruz
O documento analisa o papel do Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública (FNDEP) na elaboração do Plano Nacional de Educação - Proposta da Sociedade Brasileira entre 1996-1997. O FNDEP reuniu diversas entidades da sociedade civil e promoveu amplo debate nacional para desenvolver uma proposta alternativa às políticas educacionais do governo da época. A proposta defendia os princípios de educação pública, gratuita e de qualidade para todos. O documento reflete sobre a importância desse processo participativo e suas contribuições para o
Este documento discute a gestão ambiental no estado do Pará, abordando sua evolução desde a década de 1950 até os dias atuais. A gestão ambiental passou por um processo de descentralização com a municipalização da gestão e a criação do Sistema Nacional do Meio Ambiente. Atualmente, os municípios desempenham um papel importante na gestão ambiental local de acordo com suas competências constitucionais.
Proposta de diretrizes curriculares nacionais para a educacao ambientalAlessandra Chacon
1. O documento propõe diretrizes curriculares nacionais para a educação ambiental nos níveis e modalidades de ensino brasileiros.
2. A proposta destaca a importância da educação ambiental para a formação do cidadão e a necessidade de incorporar os princípios e objetivos da política nacional de educação ambiental nas diretrizes curriculares.
3. Faz um breve histórico da educação ambiental no Brasil e no mundo, citando documentos e conferências internacionais que influenciaram o desenvolvimento da educação ambiental no
Breve Histórico da educação ambiental históricozetinha
O documento discute brevemente a história da Educação Ambiental no Brasil, desde a Conferência de Estocolmo em 1972 até as políticas implementadas no século 21. A educação ambiental emergiu da necessidade de solucionar problemas ambientais causados pelo desenvolvimento econômico insustentável. Leis e conferências internacionais influenciaram as políticas públicas brasileiras sobre o assunto ao longo dos anos.
Este documento apresenta um estudo sobre a Educação Ambiental Empresarial no sudeste do Brasil. O objetivo foi avaliar se as práticas das empresas aderem ao conceito de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis. Os resultados mostraram que a maioria das empresas se limita a ações de gestão de recursos, sem capacitar os indivíduos para solução de problemas socioambientais. Apenas uma empresa apresentou práticas alinhadas com os princípios de uma Educação Ambiental de qualidade.
Documento por um plano naiconal de educação 2011 2020pedagogiaveracruz
O documento discute a proposta de Plano Nacional de Educação (PNE) 2011-2020 do governo federal. A ANPEd (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação) analisou a proposta e identificou problemas, como a falta de organicidade entre as metas e estratégias. A ANPEd contribuiu com sugestões para melhorar o PNE com base em debates entre seus membros e considerando a produção científica na área de educação. O objetivo é aprovar um PNE que atenda aos anseios da sociedade brasile
Este documento discute a educação ambiental no Brasil e em universidades. Ele descreve os princípios da educação ambiental estabelecidos na Declaração de Estocolmo de 1972 e a Conferência de Tbilisi de 1977. Também discute os desafios de implementar a educação ambiental no Brasil e o papel das universidades em promover a pesquisa interdisciplinar e formar profissionais para lidar com questões ambientais.
1) O documento descreve um trabalho realizado por estudantes da Faculdade Adventista Paranaense sobre a Obra de Assistência Social Papa João XXIII em Floresta-PR.
2) A Obra oferece atividades socioeducativas para crianças carentes e os estudantes visitaram a entidade para conhecer sua estrutura e identificar formas de ajudá-la.
3) Os estudantes decidiram realizar uma arrecadação de alimentos para ajudar a Obra.
Este documento discute a contribuição da academia para a educação ambiental empresarial no Brasil. A academia pode ajudar avaliando a qualidade conceitual dos programas de educação ambiental das empresas e capacitando profissionais com referenciais teóricos críticos e transformadores para implementar programas de alta qualidade. No entanto, as empresas geralmente limitam suas ações a treinamentos superficiais e atividades pontuais sem um conceito sólido de meio ambiente.
A contribuição da academia na eaeb 27 29 10 ii seaerjAlexandrePedrini
Este documento discute a contribuição da academia para a educação ambiental empresarial no Brasil. A academia pode ajudar avaliando a qualidade conceitual dos programas de educação ambiental das empresas e capacitando profissionais com referenciais teóricos críticos e transformadores. No entanto, as empresas geralmente limitam suas ações a treinamentos ambientais ou atividades superficiais, sem adotar conceitos avançados de educação ambiental.
Este documento apresenta os resultados de uma pesquisa sobre as percepções de pessoas envolvidas com o ecoturismo marinho em Armação de Búzios sobre meio ambiente e ambiente marinho. Foram aplicados questionários com 78 respondentes, que mostraram concepções limitadas sobre ambiente marinho. Recomenda-se programas de educação ambiental para melhorar a compreensão sobre esses temas.
Este documento discute o planejamento e uso de trilhas marinhas no Brasil para fins de educação ambiental e ecoturismo. Apresenta dois estudos de caso sobre (1) planejamento participativo para criação de trilhas marinhas e (2) monitoramento de impactos causados por banhistas em trilhas marinhas. Defende que trilhas marinhas bem planejadas podem ser uma ferramenta importante para educação ambiental e turismo sustentável em áreas protegidas costeiras.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e melhor desempenho. O dispositivo também possui recursos adicionais de inteligência artificial e segurança de dados aprimorados. O lançamento do novo smartphone está programado para o final deste ano.
Este documento resume a avaliação de um curso de capacitação em educação ambiental para funcionários de prefeituras litorâneas do Rio de Janeiro sobre o ecossistema marinho. Um questionário foi aplicado antes e depois do curso para medir o aprendizado dos alunos. Os resultados mostraram que os alunos melhoraram seu conhecimento teórico, mas poucos avanços foram observados no reconhecimento da importância das interdependências entre os componentes dos ecossistemas marinhos. O pequeno número de participantes sugere pouco interesse das pre
1) O documento analisa a percepção ambiental de mergulhadores recreativos na cidade do Rio de Janeiro e arredores, para subsidiar a sustentabilidade do ecoturismo marinho.
2) Foi realizada uma pesquisa com 35 mergulhadores e 7 gestores de escolas de mergulho, por meio de questionários.
3) Os resultados mostraram que os principais impactos ambientais negativos do mergulho recreativo são a interação com a vida marinha e o lixo, e sugeriram medidas para minimizá-los, como
Este documento propõe diretrizes para modelos de educação ambiental em unidades de conservação ligadas a ecossistemas marinhos. Descreve sete modelos desenvolvidos em três locais no litoral de São Paulo, incluindo trilhas subaquáticas, aquário natural, palestras, visitação monitorada e trilha em caiaque, com o objetivo de estruturar projetos de educação ambiental marinha.
1) O documento descreve os efeitos negativos de mergulhadores em apneia na comunidade bentônica de um costão rochoso em uma área protegida marinha no sudeste do Brasil.
2) Foram observados 232 eventos de impacto como pisoteio, toque, ressuspensão de sedimento e arrancamento de organismos.
3) Os pisoteios e toques foram os impactos mais comuns, afetando principalmente algas e corais. A maioria dos impactos foi involuntária, mas medidas de educação ambiental podem
1) O documento descreve uma atividade de educação ambiental realizada por meio do ecoturismo marinho na trilha marinha do Parque Estadual da Ilha Anchieta em Ubatuba.
2) A atividade incluiu preleções, identificação da biodiversidade, observação de interações ecológicas e diálogo sobre impactos ambientais.
3) Os resultados da avaliação mostraram que a atividade aumentou a compreensão dos participantes sobre a importância do mar e a necessidade de preservação.
Educação Ambiental Emancipatória pelo Ecoturismo Marinho na Área de Proteção ...AlexandredeGusmaoPedrini
O documento discute uma proposta de gestão da Área de Proteção Ambiental Marinha de Armação de Búzios no Rio de Janeiro baseada na educação ambiental emancipatória pelo ecoturismo marinho. O projeto EcoTurisMar visa desenvolver um modelo para substituir práticas de pesca predatórias por atividades sustentáveis envolvendo a comunidade local.
Este estudo avaliou as percepções de 78 pessoas interessadas no ecoturismo marinho na Área de Proteção Ambiental Marinha de Armação de Búzios sobre educação ambiental e ecoturismo. Os respondentes demonstraram maior conhecimento sobre educação ambiental do que ecoturismo. Renda mais alta correlacionou-se com maior conhecimento sobre educação ambiental. Instituições educacionais podem ajudar a preencher lacunas de conhecimento identificadas e promover o desenvolvimento sustentável da região.
O documento discute uma proposta de gestão da Área de Proteção Ambiental Marinha de Armação de Búzios no Rio de Janeiro baseada na educação ambiental emancipatória pelo ecoturismo marinho. O projeto EcoTurisMar visa desenvolver um modelo para substituir práticas de pesca predatórias por atividades sustentáveis envolvendo a comunidade local.
Este documento propõe a criação de uma base de dados chamada COCEAB para registrar e gerenciar informações sobre empresas de consultoria ambiental no Rio de Janeiro que realizam atividades de educação ambiental empresarial. A base de dados será construída usando PHP e MySQL e incluirá detalhes sobre os serviços, contatos e estratégias de educação ambiental de cada empresa. O objetivo é mapear as atividades nessa área e tornar essas informações acessíveis para pesquisas científicas.
O documento descreve o processo de publicação de um livro interdisciplinar em educação ambiental. Vários professores universitários contribuíram com capítulos sintetizando suas experiências. Houve reuniões quinzenais para revisão por pares. Após um ano de atraso na universidade, uma editora comercial publicou o livro sem restrições. Apesar dos desafios, o projeto mostrou que é possível a integração interdisciplinar em educação ambiental.
Este documento discute os impactos ambientais negativos causados pela visitação ecoturística no Parque Estadual da Ilha Anchieta (PEIA), Brasil. O estudo comparou os impactos causados por visitantes monitorados e não monitorados durante mergulhos com snorkel e encontrou que os visitantes não monitorados causaram mais impactos, especialmente tocando em algas. Programas de educação ambiental são necessários para reduzir os impactos do ecoturismo nessas áreas protegidas.
1) O documento discute a percepção ambiental de crianças e pré-adolescentes em situação de vulnerabilidade social no Rio de Janeiro, obtida através de desenhos.
2) Os resultados mostram que bens naturais concretos como animais, árvores e sol predominaram nas representações sociais dessas crianças sobre o meio ambiente.
3) Os autores defendem que estudos de percepção ambiental são importantes para orientar projetos de educação ambiental junto a esses grupos socialmente vulneráveis.
1. 1
As Políticas Públicas Nacionais com Educação Ambiental no Brasil: evolução
e perspectivas
Alexandre de Gusmão Pedrini
Departamento de Biologia Vegetal, Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes,
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rua São Francisco Xavier, 524, Pavilhão
Haroldo Lisboa da Cunha, Sala 525/1, CEP 20550-013, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
pedrini@uerj.br
Introdução
As políticas públicas têm o propósito de instituir normas de convívio social para assuntos
emergentes ou emergenciais numa coletividade. Buscam estabelecer os direitos e deveres,
do público e do privado e delimitar os papéis sociais dos indivíduos e instituições. Uma lei
e sua regulamentação via decreto fixam normas, regras, conceitos, princípios e diretrizes
para a coletividade. Estas políticas públicas podem ser autoritárias ou democráticas. Isto é,
podem emanar do poder burocrático vigente com o fim de instituir regras de convívio
social, visando a manutenção velada dos grupos políticos dominantes do poder, se
autoritárias. Se democráticas, podem ser o reflexo legítimo das ansiedades do tecido social
em constante mudança que por meio de embates políticos, vislumbram novas possibilidades
de trajetórias para o crescimento harmonioso da sociedade. Neste caso, estas políticas
democráticas devem, minimamente, apresentar dois fatores: a) atores sociais representados
por variadas entidades que possam abranger o espectro político-ideológico da matéria
tratada; b) instâncias coletivas de negociação dos interesses dos atores sociais envolvidos
no tema (LAYRARGUES, 2002). Segundo este mesmo autor, a Política Nacional de
Educação Ambiental (PONEA) foi precocemente decretada, pelos seguintes fatos: a)
ausência de oposição política no parlamento brasileiro; b) ausência de uma base social
articulada em si e com os educadores ambientais brasileiros; c) inexistência de um campo
teórico estruturado sobre a Educação Ambiental (EA); d) indefinição de um campo
político-ideológico criado em função de modelos pedagógicos possíveis. Considerando,
estes argumentos aquele autor entendeu ser esta política autoritária, retratando as condições
2. 2
sociais brasileiras, fazendo com que a EA um instrumento ideológico da conservação da
sociedade.
O estudo crítico da PONEA ainda está nos seus primórdios, tendo sido, pouquíssimo
pesquisado tanto o modo autoritário com que foi tornada legislação ambiental como sob o
aspecto conceitual e metodológico. Os trabalhos que abordam a PONEA são os de: a)
PEDRINI, 1996; b) VELASCO, 2000 e 2002; c) LAYRARGUES, 2002; d) SAITO, 2002.
Em todos estes trabalhos são feitas sérias críticas de conteúdo, forma e inserção na
sociedade e serão melhor abordados mais adiante. Deste modo, este trabalho busca fazer
um estudo de caso de uma política específica em EA, mostrando sua trajetória, suas
incoerências e seus avanços, permitindo-se propor sugestões para o seu aperfeiçoamento. A
próxima seção tentará mostrar com a EA surgiu na legislação brasileira.
1. A EA nas políticas públicas nacionais.
O conceito sensu latu de EA está presente em diplomas legais, sob os nomes de
educação conservacionista, sanitária ou mesmo florestal. Segundo PEDRINI (2002) que fez
um levantamento da inserção da EA no cenário internacional e nacional a EA foi
primeiramente citada numa constituição brasileira (1988) no inciso VI do artigo 225 do
capítulo VI do Meio Ambiente. No entanto, já tinha sido, pela primeira vez, citada como
um dos princípios da Lei Federal 6938 de 1981 que criou a Política Nacional do Meio
Ambiente (PNMA). No seu conceito sensu strictu a EA foi instituída na PNMA em 31 de
agosto de 1981 que foi posteriormente mutilada por outras leis (cf. ROCCO, 2002), como
um de seus princípios.
Pelo lado educacional ela foi, pela primeira vez, citada numa política pública nacional
através da lei federal 9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Natural (LDB). Foi no
inciso 1 do artigo 36 em que a EA deveria ser promovida em todos os níveis de ensino. No
entanto, a lei federal 10.172/2001 que instituiu o Plano Nacional de Educação (cf.
VALENTE, 2001) a EA foi superficialmente abordada nos seus objetivos, apenas para o
ensino fundamental e médio, sugerindo que pelo lado da Educação Nacional ela não é
abordada operacionalmente numa política pública. Apesar disto, a Coordenação de
Educação Ambiental do Ministério da Educação (COEA/MEC) inserida na Secretaria de
Educação Fundamental tem feito um trabalho importante (cf. BRASIL, 2002) no campo da
3. 3
EA, mesmo não possuindo um corpo fixo de funcionários. Em paralelo, o Ministério do
Meio Ambiente criou, em 1997 (BRASIL, 1997) o Programa Nacional de Educação
Ambiental (PRONEA) com o apoio do Ministério da Cultura, da Ciência e Tecnologia e da
Educação e Desporto. Com as mesmas limitações de verba e pessoal da COEA/MEC os
técnicos da Diretoria de EA do MMA tentaram realizar reuniões com especialistas e
instâncias governamentais, dentre outras tarefas. Porém, a juízo do autor seu maior feito foi
à criação do Sistema Brasileiro de Informação em Educação Ambiental (SIBEA) e a
sensibilização da Direção do Fundo Nacional de Meio Ambiente (FNMA) para criarem
uma linha a mais em EA para a formação de Redes de Informação em várias partes do
Brasil.
A EA, em 1999, recebeu do governo a promulgação da Política Nacional de Educação –
a PONEA- que tramitava desde o início da década de noventa no Congresso Nacional, face
a proposição do deputado paulista governista Fábio Feldman. Na próxima seção, a PONEA
será abordada, como estudo de caso deste trabalho.
2.A Política Nacional de Educação Ambiental (PONEA): estudo de caso.
A PONEA foi criada, como já foi afirmado por PEDRINI (1996), LAYRARGUES
(2002) e VELASCO (2002) de cima para baixo sem o devido estudo e reflexão prévios da
comunidade de educadores ambientais brasileiros. O texto da lei em sua primeira
formulação foi apresentada na Câmara dos Deputados, em 1993, à Comissão de Defesa do
Consumidor, Meio Ambiente e Minorias, na forma do projeto de Lei 3792 de autoria do
deputado Fábio Feldmann. Foi apresentada informalmente à população por meio de
audiências públicas pouco divulgadas.
Pelos idos de 1995 o projeto ainda tramitava na Câmara, sendo que o relator do projeto
à época era o Deputado José Sarney Filho da base governista. Neste tempo, seus 22 artigos
originais estavam desfigurados e parcialmente mutilados (PEDRINI, 1996). Por insistência
dos organizadores do III Encontro Latino-Americano de Educadores Ambientais o projeto
de lei mutilado foi apresentado no evento que se realizou de 10 a 15 de outubro de 1995 na
cidade do Rio de Janeiro. Com um estudo rápido várias inconsistências foram identificadas
e um documento seguiu para o referido deputado para que fosse concedido mais tempo para
fazer profundas reformulações. No entanto, o relator estava com muita pressa para aprovar
4. 4
o projeto de lei e se recusou a proceder modificações. Mesmo assim, nos anais do
Seminário: Educação Ambiental e a nova ordem mundial realizado na Universidade
Federal do Rio de Janeiro, realizado cerca de um ano depois foi publicada uma crítica à
proposta legislativa, pois o projeto não havia sido ainda promulgado pelo Presidente da
República.
PEDRINI (1996) no seu resumido trabalho, face às limitações de espaço impostas pela
Comissão Organizadora do seminário acima citado apresentou pontos positivos e negativos
em sua rápida e curta análise da proposta da PONEA (vide Tabela I).
Tabela I. Pontos positivos e negativos do Projeto de Lei 3792/93 (atual PONEA)
Pontos Positivos Pontos Negativos
1. Vários atores devem se envolver no 1. Visão simplista e naturalista da EA,
processo instrucional da EA, agregando o excluindo a abordagem dos problemas
SISNAMA1, a mídia, as empresas, as políticos, econômicos e sociais que geram
organizações governamentais e não os problemas ambientais.
governamentais e entidades de classe.
2. Concepção parcialmente avançada de 2. Concepção da EA para a conservação
EA, incentivando-a à aquisição de novos ambiental, excluindo a recuperação,
valores, habilidades, atitudes e melhoria e o planejamento de uma nova
competências, apesar do conceito concepção de mundo.
naturalista de EA para a conservação
ambiental e não para a solução de
problemas sócioambientais.
3. Fomento à articulação da EA com a 3. Proibição da EA como disciplina nos
Ciência e Tecnologia. cursos de licenciatura ou graduação.
4. EA com objetivos multidisciplinares, 4. Conceito equivocado de EA não formal:
ressaltando a democratização da apenas sensibilização.
informação.
1
Sistema Nacional de Meio Ambiente que arrola todos os órgãos e entidades da União, Distrito Federal, dos
estados, dos municípios e pelas fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e
melhoria da qualidade ambiental (vide Decreto 99.274 de 6 de junho de 1990.
5. 5
5. Princípios básicos, prevendo: 5. Cria um Conselho gestor para coordenar a
implantação da PONEA sem paridade entre
a) pluralismo de idéias, culturais e de governo e não-governo.
concepções pedagógicas;
b) vinculação com a ética, educação,
trabalho e práticas sociais;
c) interdependência entre o meio natural,
sócio-econômico, cultural, sob o enfoque
da sustentatbilidade;
d) avaliação crítica do processo
instrucional
6. Priorização nas atividades de: 6. Priorização, na alocação de verba, apenas
a) capacitação de recursos humanos com a aos órgãos do SISNAMA e Sistema
inserção da dimensão ambiental; Nacional de Educação (SISNAE).
b) desenvolvimento de pesquisas
c) produção de material instrucional;
d) acompanhamento e avaliação do
processo.
7. Alocação de 20% para a EA do que
fosse arrecadado das multas ambientais.
.
Pela tabela I pode-se inferir que mesmo descaracterizado, o projeto de lei ainda apresentava
pontos importantes para serem aprovados. Um deles, a alocação de verba específica era,
sem dúvida, o grande destaque. Mesmo sendo destinada apenas para o SISNAMA e
SISNAE. No entanto, este ponto foi vetado, inviabilizando a política de ser aplicada de
modo automático. LAYARGUES (2002) aponta este veto como um sinal de que a PONEA
perderia sua autonomia, submetendo seus praticantes a avaliações nem sempre pertinentes.
Ficaria também a PONEA vinculada a subordinação de outras áreas que, em tese,
abrangeriam a EA. No entanto, a EA ainda não consta das tabelas de classificação científica
tanto com especialidade da Educação como uma área independente.
Outro ponto que está sempre sendo questionado na agenda dos educadores ambientais é a
adoção de disciplina de EA nas licenciaturas. VELASCO (2002) salienta que do modo que
a PONEA se expressa contra a criação desta disciplina ela o faz de modo autoritário. Hoje
em dia, várias universidades brasileiras possuem a disciplina na graduação (como na
Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Universidade Federal do Rio de Janeiro) e a
experiência acumulada tem mostrado excelentes indicadores de que foi uma decisão
6. 6
acertada, mesmo contrariando a PONEA. Em alguns estados como São Paulo a disciplina
de EA existe no currículo do ensino fundamental, havendo professores exclusivos no tema.
Ricos relatos vem demonstrando sua adequação, contrariando a imposição de não poder
haver esta disciplina.
Recentemente, a PONEA foi regulamentada pelo Decreto Federal 4281 de 25 de junho de
2002. Nela definiu-se as atribuições do Conselho Gestor (CG) da PONEA, bem como, do
Comitê Assessor (CA). Das onze atribuições do CG destacam-se duas: a) Avaliar e
intermediar programas e projetos em EA, supervisionando os recursos públicos e privados
aplicados na área; b) Estimular o desenvolvimento de instrumentos e metodologias para a
avaliação de projetos em EA. No primeiro caso, este acompanhamento parece utópico, na
medida que as verbas alocadas para a EA são originadas de dispersas fontes de
financiamento, tanto públicas como privadas. No segundo caso, a avaliação sendo contexto-
dependente (PEDRINI, no prelo) ao contrário do que é feito na gestão tradicional de
projetos, precisará de aportes consideráveis de verba e ampla formação e aperfeiçoamento
de recursos humanos para se pensar uma nova maneira de se planejar avaliação de
desempenho. O CA, por outro lado, é composto por uma teia de representantes de
diferentes perfis e que nos parece pouco identificados com a EA. A entidade que
representaria a comunidade acadêmica dos educadores ambientais é a Associação Nacional
de Pesquisa em Educação (ANPED) que atualmente possui em seus grupos de estudos a
EA. Nela, a EA é reconhecida como área científica independente e arrola importantes
educadores ambientais não só de universidades como das redes de EA como a Rede
Brasileira de Educação Ambiental (REBEA). Esta instância de poder representa a quase
totalidade dos educadores ambientais brasileiros e sequer foi lembrada para compor o CA.
Deste modo, a regulamentação da PONEA parece inviável de proporcionar uma imediata
aplicação da PONEA e de operacionalizar suas propostas. Outro fato importante é quem
bancará os custos para que o CA possa se reunir e obter a imensa quantidade de dados que
precisará para operacionalizar a lei.
3. Conclusão e Recomendações
7. 7
Pelo que foi brevemente apresentado, pode-se inferir que a PONEA foi imposta aos
educadores ambientais brasileiros. Do modo como está, isto é, sem autonomia financeira,
com conceitos ultrapassados, como os de EA e de Educação Ambiental Comunitária, por
exemplo e imposições autoritárias a PONEA está fadada ao insucesso prático. No entanto,
cabe aos educadores ambientais se organizarem técnica e politicamente para sugerirem aos
parlamentares de suas regiões de atuação a proposição de uma nova PONEA, contendo
conceitos e metodologias avançados de EA. Uma opção seria a aglutinação dos educadores
ambientais à REBEA e a ANPED, com o fim de discutir amplamente a PONEA em todo o
território brasileiro.
4. Bibliografia.
BRASIL. Programa Nacional de Educação Ambiental. Ministério do Meio Ambiente,
Brasília, 1997, 32 p.
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Ambiental, Ministério da Educação. Brasília, 2002, 13 p.
LAYRARGUES, P. P. A conjuntura da institucionalização da Política Nacional de
Educação Ambiental. OLAM: Ciência e Tecnologia,v. 2, n.1, 2002, 15 p. (Formato CD-
ROM)
PEDRINI, A de G. Trajetórias em Educação Ambiental. In: PEDRINI, A de G. (Org.)
Educação Ambiental: reflexões e práticas contemporâneas. Petrópolis, Vozes, 5 ed.,
2002, p. 21-87.
PEDRINI, A de G. O cientista brasileiro é avaliado? São Carlos, RiMa, 2005 (no prelo).
ROCCO, R. Legislação Brasileira do Meio Ambiente. Rio de Janeiro, DP&A, 2002, 283
p.
8. 8
SAITO, C. H. Política Nacional de Educação Ambiental e Construção da Cidadania:
Desafios Contemporâneos. In: RUSCHEINSKY, A (Org.) Educação Ambiental;
Abordagens Múltiplas. Porto Alegre, Artmed,, 2002, p. 47-60.
VALENTE, I. Plano Nacional de Educação. Rio de Janeiro, DP&A, 2001, 190 p.
VELASCO, S. L. Perfil da lei da Política Nacional de Educação Ambiental. Revista
Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, Fundação Universidade do Rio
Grande, v. 2, p. 1-7, 2000.
VELASCO, S. L. Algumas Reflexões sobre a PNEA [Política Nacional de educação
Ambiental, Lei no. 9795 de 27/04/1999]. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação
Ambiental, Fundação Universidade do Rio Grande, v. 8, 2002, 12-20.